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Existem duas versões sobre a história de Jurupari. A primeira é a versão que acredita-se ser a original perante os indigenas, onde ele é descrito como um tipo de salvador que traz a ordem. A segunda, acredita-se que foi espalhada pelos jesuítas, nela se acredita que ele seja um demonio dos sonhos, muitas vezes descrito como a personificação do próprio mal.

O Legislador[]

Segundo a lenda Jurupari era filho de uma índia chamada Ceuci, uma virgem que teve uma concepção miraculosa (tal como a virgem maria).

Certo dia, Ceuci descansava à sombra da árvore do bem e do mal, cujo consumo de seus frutos era proibido às moças no dia que estivessem em período fértil. Ao avistar seus frutos grandes e maduros, não se conteve e apanhou um deles para comer. Ao morder o caldo do fruto escorreu pelo seu corpo nu e alcançou o meio de suas coxas.

Meses após, revelou-se uma gravidez que encheu de indignação toda a comunidade de sua aldeia. O Conselho de anciões, achou por bem, puni-la com o exílio.

Longe de sua aldeia, Ceuci deu a luz á seu filho Jurupari, "o filho do sol". Jurupari foi enviado a terra pelo proprío sol para que pudesse reformar os costumes da terra e também econtrar a mulher perfeita para que ele pudesse se casar.

Com apenas sete dias de vida, Jurupari já aparentava ter 10 anos, e sua sabedoria atraiu a atenção de todos, que passaram a ouvir suas palavras e ensinamentos de novos costumes, que colocavam um fim na sociedade matriarcal e instituíam o patriarcado. Jurupari instituiu grandes festas cerimoniais, as quais somente os homens podiam tomar aprte, e onde ele aproveitava para passar seus ensinamentos. Isso acabou afastando-o de sua mãe.

Inconformada com essas novas leis e também com saudades de seu filho, Ceuci resolveu uma noite ir espiar o cerimonial dos homens, uma infração que era punida com pena de morte. Furtivamente, ela entrou no território onde os homens estavam reunidos, mas antes do término do cerimonial, Ceuci foi fulminada por um raio enviado por Tupã (outras versões afirmam que o proprio Jurupari conjurou o raio, sem reconhecer que era sua própria mãe). Jurupari foi imediatamente chamado para ressuscitar Ceuci, mas nada fez, posi não podia abrir precedentes em suas leis. Jurupari então diz:

"Morreste mãe, porque desobedeceste à lei de Tupã. É a lei que eu vivo a ensinar. Não vou te ressuscitar, mas te recomendo: Sobe, bela, raidante e pura para um mundo melhor. Cumpriste a verdadeira missão de mãe, que é cheia de amor, renúncia, desenganos e sofrimento. Meu pai vai recebê-la de braços abertos lá no céu".

O corpo da deusa, então, cheio de luminosidade, começou a subir. Ele atravessou o espaço e transformou-se na estrela mais resplandecente da constelação das Plêiades. Ela permanece lá até hoje, para lembrar aos selvagens o respeito às leis de Jurupari, o Filho do Sol.

Versão Jesuita - Demonio dos sonhos[]

Nesta lenda, que é a mais conhecida dentre as duas, Juruparia é na verdade o deus da escuridão e do mal, sendo descrito como a personificação de todas as coisas ruins que acontecem.

É normalmente descrito visitando os índios em seus sonhos, assustando-os com pesadelos e presságios de perigos terríveis, impedindo, entretando que suas vítimas gritassem - o que, por vezes, causava asfixia.

Poderes e Habilidades[]

Perícias[]

  • Grande Sábedoria - Jurupari é descrito como um deus muito sábio, e é por isso que ele foi o responsável por mudar as leis dos índios;
  • Silenciamento - Na versão em que ele é um demônio, ele é capaz de silenciar suas vítimas de tal maneira que elas não conseguem emitir nenhum som;

Habilidades Mágicas[]

  • Concessão de presságios - Na versão em que ele é um demônio, ele é capaz de conceder presságios sobre coisas ruins que irão acontecer as suas vítimas
  • Invasão de sonhos - Na versão em que ele é um demônio, ele é capaz de invadir os sonhos dos seres humanos
  • Manipulação Elétrica - Jurupari foi capaz de convocar um raio quando matou sua mãe;
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